Há mais de um milênio, na Igreja Católica, acontece a celebração em homenagem a todos os falecidos, criação do abade francês, Odilo de Cluny em que na abadia beneditina dedicavam-se a um dia em oração pelas almas dos defuntos, depois, o Papa Bento XV oficializou a prática, desta maneira, ontem (quarta, 02/11), foram celebradas missas presididas pelo pároco, por todos os fiéis que já faleceram.

Finado significa finitude, o fim da vida neste mundo, porém, também remete aquela além da terrestre, a maior, celeste, consoante a música do Pe. Zezinho: ¨Deus criou o infinito pra vida ser sempre mais¨, por isso, o Senhor, não quis que a sua criação perdesse a razão da plenitude, dessa maneira, é alcançada pela fé, marcados pela esperança repleta de imortalidade.

A exemplo disso, na Primeira Leitura (Jó 19,1.23-27a), Jó possuía tudo, porém também perdeu o que tinha, inclusive a própria família, exceto a esperança, pois, ele sabia que o Redentor está vivo e que no último dia veria a Sua Face, desejo de todos conduzidos pelo cristianismo, o padre cita que nesta missa, não são celebradas apenas uma partida, mas sim uma história, a vida e marca que alguém deixou nos corações.

Fonte: CNN Brasil